Estranho Acordar!
A noite já se tinha revelado inusitada q.b., entre acertos de tópicos, confissões, pontos chave, a velhinha e descontraída vibração sonante das cordas da viola que me acalmava o espírito acompanhada pelo timbre da voz da minha mais antiga companheira de armas que por problemas exteriores a mim rapidamente se rendeu a acompanhar-me na insónia madrugada dentro, as duvidas, as descrenças, todas aquelas perguntas que à muito me perseguem e para as quais a experiência de vida ainda não é suficiente para me doar as peremptórias respostas... Batalhando contra o meu já fraco, mas presente estado febril obriguei-me a adormecer, na ansea que o acordar me trouxesse acontecimentos intitulados de “mais normais”, rotineiros, o standard portanto… Mas não… Deixo o corpo a meu lado bem aconchegado no mundo das nuvens cor-de-rosa, salto da cama, invisto contra o corredor em possantes e alargados passos até à cozinha, no movimento mais instantâneo possível: Bule, caneca, açúcar, colher, passos, microondas, porta, botão, “plim plim plim”, porta, passos, corredor, quarto, persiana, cama de outrem, comando e cobertores… Sorrio agora finalmente, pois foi-me oferecido o tal acordar standard que tanto valorizo… Mas eis, que entre o dicotómico acentuado sabor a café com o aprazível adocicado do açúcar olho para a varanda, largo tudo, apoio as rotulas no frio parqué, levanto os braços para o céu e pergunto-Lhe: Porquê? PPPOOORRRQQQUUUEEE? Não é que em 20 varandas que tem o meu loteamento, mais 160 do loteamento adjacente, (sendo eles dotados de asas) e centenas de milhares espalhadas por essa invicta fora, o diabo do pardal tinha que se lembrar de por na “pardalita” JUSTAMENTE NA MINHA VARANDA… Já não há respeito pelos homens… Tenho incessantemente insistido, vulgo… TENHO DITO.
LV-426 [HyperDyne Systems ®]
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